Guatambu Potter Tannat

Sobre o vinho:

Neste vinho, o passado se renova através de histórias, pessoas e continentes que se conectam: “Potter” nas línguas anglo-germânicas significa pessoa que fabrica potes, ceramista. Ao mesmo tempo, “Pötter” é o sobrenome da família fundadora da Vinícola Guatambu. Sabe-se que o homem desenvolveu a cerâmica e o vinho há 8.000 anos nas montanhas do Cáucaso. Séculos mais tarde, gregos, etruscos e faraós egípcios seguiram se encantando com os sabores do vinho. Então, os romanos inventaram o cimento eterno, onde o vinho pode continuar a respirar entre as suas paredes. E, justamente nos tempos atuais, a família Pötter resolve resgatar um pouco desta história elaborando vinhos em ânforas de concreto. Desta forma, são lançados os legítimos vinhos Potter. 

Neste vinho buscamos resgatar a essência da uva Tannat. Na Campanha Gaúcha esta casta atinge sua total maturação fenólica, e por isso simplesmente deixamos o vinho macerando durante 6 meses em ânfora de concreto, extraindo de forma gradual seus taninos e demais polifenóis que conferem a autenticidade desta uva. Vinho apto para veganos.

Vinho opulente, de coloração rubi violáceo, aromas de frutas negras frescas como amora, ameixa, mescladas com amêndoas, castanhas, juntamente com notas mentoladas. No paladar chama a atenção pelo equilíbrio entre seus taninos marcantes, álcool e acidez, exibindo notas frias e refrescantes de frutas vermelhas, frutas negras e flores num final de boca com sensação mentolada. Um vinho nobre merecedor de palmas!

Lote limitado de 1.600 garrafas numeradas.

TIPO: Tannat

SAFRA: 2023

GRAU ALCOÓLICO: 14,2%

CONSUMO: 16 a 18ºC

TERROIR: Campanha Gaúcha

TEMPO: Este vinho não passou por barrica.

Sobre a vinícola: 

Contando com administração familiar e visando diversificar seus produtos, a cinqüentenária Estância Guatambu, tradicional empresa do agronegócio, sendo referência na agricultura e pecuária das raças Hereford e Braford, iniciou em 2003 o projeto de produção de uvas viníferas de Dom Pedrito, com a implantação do vinhedo com mudas importadas da França e da Itália, visando aproveitar o excelente clima da Campanha Gaúcha, bastante adequado para esta atividade. A produção da uvas em pequena escala é supervisionada por Gabriela Hermann Pötter, Eng. Agrônoma, Msc. em Ciência e Tecnologia de Alimentos, membro da terceira geração da família proprietária da Estância Guatambu.

Sobre a Região: 

A vitivinicultura na região da Campanha remonta à década de 70, quando pesquisadores da Universidade de Davis, na Califórnia, juntamente com pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas identificaram uma larga faixa de terra na fronteira do Brasil com o Uruguai, de aproximadamente 270 mil hectares, naturalmente vocacionada para o cultivo de uvas viníferas. Desta forma, a empresa americana National Distillers investiu US$ 25 milhões no Projeto Almadém e foi pioneira na implantação da atividade em 1974, em Santana do Livramento.